domingo, 11 de dezembro de 2011

Amizade, amor que nunca morre! - de John W. Mansur



Qualquer que fosse seu alvo inicial, os tiros de morteiros caíram em um orfanato dirigido por um grupo missionário na pequena aldeia vietnamita. Os missionários e uma ou duas crianças morreram imediatamente e várias outras crianças ficaram feridas, incluindo uma menininha de uns oito anos de idade.
As pessoas da aldeia pediram ajuda médica de uma cidade vizinha que possuía contato por rádio com as forças americanas. Finalmente, um médico e uma enfermeira da Marinha americana chegaram em um jipe apenas com sua maleta médica. Determinaram que a menina era a que estava mais gravemente ferida. Sem uma ação rápida, ela morreria por causa do choque e da perda de sangue.Uma transfusão era imprescindível e era necessário um doador com o mesmo tipo sangüíneo. Um teste rápido revelou que nenhum dos americanos possuía o tipo correto, mas vários dos órfãos que não haviam sido atingidos tinham.O médico falava um pouco de vietnamita simplificado e a enfermeira possuía uma leve noção de francês aprendido no colégio. Usando essa combinação, juntos e com muita linguagem de sinais improvisada, eles tentaram explicar para a jovem e assustada platéia que, a não ser que pudessem repor uma parte do sangue perdido da menina, ela com certeza morreria. Então perguntaram se alguém estaria disposto a doar um pouco de sangue para ajudar.Seu pedido encontrou um silêncio estupefato. Após longos momentos, uma mãozinha lenta e hesitantemente levantou-se, abaixou-se e levantou-se novamente.
- Oh, obrigada - disse a enfermeira em francês.
- Qual é o seu nome?- Heng - veio a resposta.
Heng foi rapidamente colocado em um catre, os braços limpos com álcool e uma agulha inserida em sua veia. Durante toda a penosa experiência, Heng permaneceu tenso e em silêncio.Depois de algum tempo, ele soltou um soluço trêmulo, cobrindo rapidamente seu rosto com a mão livre.
- Está doendo, Heng? - perguntou o médico.Heng balançou a cabeça, mas, após alguns instantes, outro soluço escapou e mais uma vez ele tentou esconder o choro. Novamente o médico perguntou se a agulha o estava machucando e novamente Heng balançou a cabeça.
Porém agora seus soluços ocasionais haviam dado lugar a um choro constante e silencioso, seus olhos apertados, o punho na boca para abafar seus soluços.A equipe médica estava preocupada. Algo obviamente estava muito errado. Nesse momento, uma enfermeira vietnamita chegou para ajudar. Vendo o sofrimento do pequeno, ela falou rapidamente com ele em vietnamita, escutou sua resposta e respondeu-lhe com a voz reconfortante. Após um instante, o paciente parou de chorar e olhou interrogativamente para a enfermeira vietnamita. Quando ela assentiu, um ar de grande alívio se espalhou pelo rosto do menino.Olhando para cima, a enfermeira contou calmamente para os americanos:
- Ele achou que estava morrendo. Entendeu errado. Achou que vocês haviam pedido que ele desse todo o seu sangue para que a menina pudesse viver.
- Mas por que ele estaria disposto a fazer isso? - perguntou a enfermeira da Marinha.

A enfermeira vietnamita repetiu a pergunta para o menino, que respondeu simplesmente:
- Ela é minha amiga.

(John W. Mansur, extraído de Thé Missileer)

sábado, 10 de dezembro de 2011



“Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda.
Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles.
Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos.
Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica.
Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos.
Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado.
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior.
Maior que todo mal que existe no mundo.
Maior que todos os ventos contrários.
É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.
O destino da felicidade, me foi traçado no berço.”
Caio Fernando Abreu


Talvez não sejam as pessoas que me decepcionem. Talvez o problema seja eu, que espero muito delas.
Bob Marley

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Expectativas



Expectativa:  s.f. Esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades: a expectativa de um bom negócio, um relacionamento ou algo que você quer alcançar.
Ansiedade, esperança.

Exatamente assim.
E sou obrigada a concordar com uma pessoa que tenho conversado.
Ninguém magoa ninguém, as pessoas se magoam pelo excesso de expectativas que se impõem e impõem sobre outras pessoas.
Às vezes essa pessoa não está te prometendo nada, e mesmo assim você cria a expectativa em cima daquela pessoa, seja ela profissional ou sentimental.
A carência gera a expectativa que leva a decepção.
As pessoas querem resolver a decepção, mas na realidade deveriam ter seus olhos voltados a resolver suas carências. Quanto mais carente de atenção, carinho, tato, etc.
Menos seletivo você estará
A carência irá atirar ao chão a sua capacidade seletiva. Então primeiro você precisa  resolver suas questões internas.
 Pois foi você que escolheu ficar carente.
Timidez e medos são as coisas que estão no topo da lista de motivos que nos  privam de carinho e afeto.
Sim estou carente!
Sim estou num excesso de expectativa gigantesco.
E sim, o tombo poderá ser grande! RS
Mais sendo o tombo grande, levantamos, limpamos  a ferida, colocamos um band-aid, e lá vamos nós mais uma vez... Caio, às vezes dói às vezes choro, mais nem por isso deixarei de caminhar e seguir adiante.
Meu caminho é longo e há tantas coisas pedindo para serem descobertas... Que não resisto!
Sigo em frente com o coração apertado até a próxima esquina, lá quem sabe estará alguém que cicatrizará essa ferida. Que não seja definitivo, mais que seja prazeroso e que me faça me sentir viva.

Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.
(Augusto Cury)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Persistência




Já faz mais ou menos uma semana que tenho um texto rolando na minha cabeça para publica-lo aqui, porém é tudo muito intimo, e não vou expor assim minha vida e meus sentimentos por alguém que nem sei ao certo se é melhor para mim ou o que sente por mim, se é que se lembra...
Quando normalmente as coisas vem assim, sei que preciso coloca-las para fora. Para evitar ficar remoendo, amo minhas amigas, mais nem tudo a gente quer falar... No meu caso simplesmente por serem lembranças tão dolorosas de uma pessoa a quem amei demais.
Então hoje finalmente me enchi de coragem e peguei os velhos e bons caneta e papel e lá se foram exatas seis folhas de um caderno grande... Extenso demais para colocar aqui e extremamente intimo e doloroso, como falei acima.
São sentimentos que há muito queriam sair, coisas que aconteceram no passado e eu acreditava que tinha lidado bem com elas, mais descobri que isso ainda me afetava de forma que nem eu imaginava, certas feridas que nunca cicatrizaram.
Então hoje no facebook apareceu um texto de um cara que admiro demais: Caio Fernando Abreu.
Até porque esse primeiro nome me é extremamente sensível às lembranças relacionadas a esses fatos.
Consegui por para fora um pouco das minhas angústias naquelas folhas de papel, muitas lágrimas e um sentimento de quase alívio.
Quando terminei, li e reli e fiquei pasma comigo.
Como e porque comigo?
Mais enfim?! Se Deus nos dá os fardos é porque somos capacitados para lidar com eles, então apenas divido aqui partes de mim.


Mas acontece tipo assim: lembro-me do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar.
Eu sei, é lindo. Mas logo em seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira.
Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança.
E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença.
Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e fazer o que for o certo para nós!
Caio Fernando Abreu

Mais enquanto nada acontece ou muda ...
"Vai menina, fecha os olhos.
Solta os cabelos. Joga a vida.
Como quem não tem o que perder.
Como quem não aposta.
Como quem brinca somente.
Vai, esquece do mundo.
Molha os pés na poça.
Mergulha no que te dá vontade.
Que a vida não espera por você.
Abraça o que te faz sorrir.
Sonha que é de graça.
Não espere.
Promessas, vão e vem.
Planos, se desfazem.
Regras, você as dita.
Palavras, o vento leva.
Distância, só existe pra quem quer.
Sonhos, se realizam, ou não.
Os olhos se fecham um dia, pra sempre.
E o que importa você sabe, menina.
Caio Fernando Abreu

De fato esse segundo texto também fala algumas coisas sobre mim.
Quem me conhece sabe disso... sou impulsiva.
Sofro? Sim sofro, mais logo escondo esse tormento e lá vou eu com meu sorriso ver o que tem a vida para me oferecer... Sigo tentando, muitas vezes errando, outras acertando e algumas tantas apenas me divertindo por ter tanta sorte de ter tão maravilhosos amigos.
Como a Gisele, Daniele e Rafael.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desilusão!


Sabe aqueles momentos em que sentimos uma dor fina, lá dentro do peito, dor essa que nem sabe-se como é, como vem, e tira a impressão de que tava tudo bem.
Dá vontade de gritar aos quatro ventos numa voz bem alta, como se fosse sair um monstro de dentro de nós, a sensação de alguma coisa sem precendentes.
Como se viesse um desejo de chorar e chorar, e nem saber a hora de parar, somente induzir para dentro de sí, o que pra fora nem veio se mostrar.
Como mudança de rumo, e rumando para o deserto quente e seco da minha sensação de estar perto do nada, mas longe de você, um amor renegado, pensamento elevado.
Sentimento com sonhos desmoronados e castelos de areia engolidos pelas ondas, sentimento de perda e dor, sabor do castigo, sentido sem amor.
Seria como se expremesse o peito e lançasse longe a alegria, sentido de vida vazia, sorriso sem graça, sabor de rejeição, coração na contra mão.
Não!... mesmo que se tenha idéia do que é sofrer, mas ferida que se abre sem ferir dói, mas sem o sangue a sair.
Sofrer assim não é justo, se foi um susto, nem custo da dor ou esperança do amor, dor essa que é fina no peito e desafina o embalo do coração e da emoção.
Pois, como perfume de amor e flor, e despedida sem odor, se faz sofrido o rosto, com a expressão que dispensa conoção.
Sim, com amor é fácil lidar, mas os sentimentos á parte que sem recentimentos, se faz uma parte dessa dor, que á outra se veio juntar, selando a desculpa da lágrima rolar.
Como saber que é hora de parar, sanar uma coisa dessas só com alguem que viveu tal sentimento, e sobreviveu pra contar, ou correu o risco e saiu da beira abismo.
Juro que se for para sentir essa dor, sem ter o que sentir, não fico mais em cima desse muro, me cede tua luz, e me tira desse escuro.
Os vestígios da esperança que molha o meu olhar, se faz forte, e não sei como vai-me a sorte sair assim, sem os riscos da morte á me rodear.
Sei que dor fina e vazia faz sofrer, mas sem entender o que a dor te traria é sofrer duas vezes, uma por sofrer e outra sem saber.
Seria um troca justa, a troca da discórdia pela vaga soma da tua misericórdia, se me decifrasse essa dor.
E chegando sempre pela metade e tomando o lugar da felicidade, essa dor me pega sem piedade, como é triste sofrer e ver padecer num sentido sem fim.
Não tem como dizer não, essa dor que seca o coração, faz viver um momento sem razão, leva consigo uma paz que seria a única emoção, essa dor se chama, Desilusão!
Paulo Master

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Desabafo



Ás vezes acho essa visa extremamente complicada.
Não sou a pessoa a mais fácil de lidar e tenho a plena consciência disso.
Mais tem horas que a culpa não é sua, e mesmo assim as pessoas cismam em te culpar até pelo buraco na camada de ozônio!
Ando tão cansada de muitas coisas. São tantas coisas más, para tão poucas boas.
Essas duas últimas semanas foram tão complicadas ao ponto de conseguir me tirar o sono.
Odeio brigas, e esse é o ponto que vai me deixando mais angustiada, me causa uma vazio tão intenso a tal ponto que não tenho vontade de falar, de acordar e levantar da cama, não sinto vontade de cuidar de mim as poucas coisa que me importam são: Família, amigos e meus animais de estimação.
Meus animais de estimação são excelentes companhias quando não posso ter por perto minhas amigas...
Chorar já descobri que não adianta nada. Acho que já esgotei minhas lágrimas e o máximo que consegui foi uma cara inchada.
É péssimo o que vou dizer, mais uma das pessoas que mais me magoa é a que eu mais amo nessa vida.
Ela tem o dom de ter a as palavras e os comentários mais cruéis quando o assunto são meus defeitos, por mais que eu tente agradar, nada é reconhecido.
Poucas vezes consigo agrada lá ou a sua aprovação em algo.
E quando algo que faço trás más consequências ela é a primeira a dizer: “Eu te avisei!”
Minha vontade é me esconder em um buraco e esperar e esperar na esperança que isso passe.
Se é que vai passar.
Não suporto mais essas reprovações.
Não sei o que fazer, tudo parece só se complicar mais a cada dia.
A única certeza é que não sei mais o que fazer para suportar isso.
Então eu rezo com muita fé a Deus pra que ele me dê compreensão para tudo isso e não me deixar cair em tentação!

sábado, 26 de novembro de 2011

Variedades!

PORQUE EU BASTO!

Esse mês de novembro está uma loucura....
Tantos escorpiões a minha volta, me deixam louca!
Saudades do meu Aquáriano que está do outro lado do mundo...
Desempregada!
Querendo mudar tudo... desde a casa ao meu visual.
Ando mais inconstante que os ventos e mais reberde que marés de ressaca.
Essa sou bem eu mesmo, sempre quero tudo e nada!
Quero fazer tudo e tenho vontade de jogar tudo para o alto e não fazer nada...
Queria deixar meu cabelo crescer... mais passei a tesoura nele. E agora está curtíssimo!
Amei o resultado!
Reclamo que não tenho namorado, mais quando aparece alguém falando em relacionamento, sempre fujo e invento uma desculpa.
Afinal essa vida de solteira é o máximo!
Não sou indecisa, é do ser humano querer sempre reclamar.
Reclama se tem e se não tem reclama mais ainda!
Mais o principal eu tenho!!!!!!
AMIGOS!
E a cada dia tenho descoberto quem são os meus amigos, aqueles que posso contar e quais são os que só são amigos quando precisam de mim!
Essa semana em especial foi bem corrida!
E esse final de semana vai ser ainda mais...
Sexta feira: Barra shopping com a Gisa
Sábado: Niver do Vitor no barzinho as 15:00hs depois às 20:00 Casamento da Elaine.
Domingo: Café da tarde com a Dayane e a noite Cinema com Mamys e Gisa.
Então Bye bye computador que tenho coisas bem mais interessantes para fazer!


Lili Romaneli

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sofrer de amor

O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição. Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor!
(Joshua Coke)


Sofrer de Amor (Ornela)

Acordei de madrugada pensando em você,
não sou vivida, mas a vida já me fez aprender
Que o meu engano, desengano
Foi não te dar valor
e meu castigo foi perder o seu amor

Desconfiei que ia me apaixonar
Nasceu uma esperança aqui dentro de mim
Eu sei que o meu erro foi não me entregar
mas fazer o que se eu sou assim... assim

O que é que eu vou dizer
Quando alguém me perguntar por nós dois
Eu tentaria me conter
Mas se eu me conheço bem
Vou tentar me segurar, mas depois
Eu voltaria a sofrer

O que é que eu vou dizer
Quando alguém me perguntar por nós dois
Eu tentaria me conter
Mas se eu me conheço bem
Vou tentar me segurar, mas depois
Eu voltaria a sofrer, de amor
De amor

Sempre que me entrego eu me ferro
nesses casos de amor
parece até que estou errada
ou azarada o que for

mas vou sem medo
ainda é cedo
é meu peito que diz
Pra eu ir sem susto
E Deus é justo
E eu serei feliz
E eu serei feliz

O que é que eu vou dizer
Quando alguém me perguntar por nós dois
Eu tentaria me conter
Mas se eu me conheço bem
Vou tentar me segurar, mas depois
Eu voltaria a sofrer

O que é que eu vou dizer
Quando alguém me perguntar por nós dois
Eu tentaria me conter
Mas se eu me conheço bem
Vou tentar me segurar, mas depois
Eu voltaria a sofrer, de amor
De amor