segunda-feira, 24 de junho de 2013



O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

I Corintios 13 - 4:8.

Por te querer bem

Hoje eu estava pensando em nada (leia-se: pensando em tudo ao mesmo tempo) e de repente senti um aperto no peito. É, eu nunca consigo relaxar, meus pensamentos fazem maratona e são incansáveis. Mas esses dias você se instalou na minha memória com força. Então eu rezei e mentalmente te mandei minhas melhores vibrações. Tenho feito isso sempre.

Sabe, eu tenho sentido tanto a sua falta! É, eu sei que você sabe. Que faz falta na minha vida. Que falta. E só de pensar, sentir e escrever a palavra falta e sentir essa falta toda aqui dentro, esse vazio, essa saudade, lágrimas escorrem pelo meu rosto. Não está sendo fácil abrir mão de você, abrir mão de mim e de tudo isso que eu sinto. Mais eu não posso mais sofrer e nem magoar você.

Não, eu não quero chorar. Muito menos te fazer algum mal. Eu te desejo luz, quero que você fique bem, que esteja em paz, que esteja feliz. Eu quero tanto o seu bem. Tanto.

Eu sinto saudade. Apenas isso. Não tenho como controlar. Vi uma foto sua e sorri. Sorri um sorriso que me transportou para o passado, para onde tudo era sereno e seguro. Sinto falta de deitar no seu colo, lá eu me sentia completamente confortável. A sua risada doce e sincera eram garantias de que tudo ia dar certo.

Dói, dói fundo. É muito difícil a gente ter que abrir mão de quem se ama. Eu sei que você partiu porque isso é melhor para você, mas a eu demoro para aceitar as coisas. A verdade é que eu nunca gostei de perder, não sou boa nisso. Não gosto de distâncias, partidas, separações. Sinto falta do teu abraço, do carinho e do beijo gostoso. Talvez um dia a gente vai se encontre de novo, tal vez não, por isso te mando força, te mando luz, te mando só coisas boas.

Tenho um porta-retrato com uma foto sua ao lado da minha cama. E alí, naquele instante você era somente meu.


Texto original: Clarissa Corrêa
Adaptado por: Lili Romaneli